O que você anda fazendo com seus dados? - Parte 2
O que você irá aprender?
Olá, leitores do Métricas Boss! Como estão?
Primeiro, deixe-me agradecer: a Parte 1 deste texto repercutiu muito bem!
Este é um excelente sinal sobre como os profissionais de Marketing estão finalmente enxergando a importância dos dados e das métricas. (Se você ainda não leu a primeira parte deste texto, leia aqui
Na primeira parte do artigo, eu apresentei como funciona o processo de transformação de dados em insights para melhorar a performance da empresa. Agora, nós veremos como transformar estes insights em plano de ações de verdade para otimizar a sua estratégia de Marketing e melhorar os resultados do seu negócio (ou do seu cliente).
Preparado(a)? Então vamos nessa!
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Se você está com pressa e quer ir logo para os “finalmente”, BAIXE AQUI o nosso modelo de Plano de Ações para acessar o resumo deste conteúdo e um framework para transformar insights em ações concretas.
Transformando seus insights em ações
Ok, já sabemos que dados brutos não resolvem.
Já sabemos que precisamos transformar os dados extraídos dos relatórios em informações valiosas - insights - para a melhoria da estratégia.
Beleza, já temos um monte de insights na mão: então, o que fazer agora?
O perigo aqui mora, não na ação, mas na inércia. O profissional e gestor de Marketing deve ficar muito atento para que os vários insights gerados não caiam no “limbo” da “To Do List” (sim, aquela mesma listinha de coisas para fazer que você nunca faz, mas vive prometendo que fará “na próxima segunda”… rsrs).
O primeiro passo é colocar as ideias no lugar. Há um conceito muito valioso chamado Pirâmide Organizacional. Quando se fala em Planejamento de Marketing Digital, por exemplo, os insights de nível estratégico são completamente distintos dos de nível tático ou operacional. Assim, o que precisamos nesta etapa é classificar em qual nível da Pirâmide cada insight se encaixa.
Para exemplificar, vejamos no gráfico:
Insights Estratégicos 💡
Os insights deste nível dizem respeito à estratégia da empresa, como um todo. São ideias que devem ser trabalhadas a longo prazo, com objetivos mais abrangentes e continuados.
Se, por exemplo, durante a análise dos dados você constata que a sua equipe tem uma formação deficitária em SEO, você precisa avaliar os custos e consequências disso. Vamos formular a hipótese (como mostrei na Parte 1): será que não vale a pena oferecer um treinamento para todos os setores da empresa, a fim de instruí-los sobre como subir um conteúdo otimizado para SEO? Será que isso faria o time ganhar agilidade, ou burocratizará ainda mais os processos?
Este é um bom exemplo da utilização de insights estratégicos, uma vez que a implementação (e resultados) viria apenas a longo prazo: os treinamentos não serão realizados da noite para o dia, a performance da equipe deverá ser acompanhada, etc.
Insights Táticos 📝
No nível tático, nós classificamos os insights que permitem trazer os objetivos estratégicos abrangentes para objetivos mais específicos, focados no médio prazo e que buscam analisar o que pode ser melhorado por canal de marketing, de forma setorizada.
Aqui, nós conseguimos identificar diversas ideias que podem ser convertidas em oportunidades para o negócio. Por exemplo, se durante a nossa análise identificamos que um canal está performando melhor do que os demais há alguns meses, é interessante incluir no plano de ações uma tarefa para identificar o porquê disso e como obter ainda mais resultados deste canal. O oposto também vale: identificar canais que estão performando mal, investigar o porquê e avaliar se vale a pena continuar insistindo nisso ou não.
Insights Operacionais 🎯
Na esfera operacional é onde classificamos os insights mais “mão na massa”: identificou que um CTA não está funcionando? Anota no plano de ações: “Teste A/B”; houve um “boom” de algum tópico importante no seu segmento de mercado e é interessante fazer um conteúdo completo sobre o assunto? Inclua urgente no plano de ações! São ações focadas no curto prazo e de resposta direta.
É muito comum que, durante a classificação dos seus insights segundo o “nível” organizacional, haja um maior número de insights operacionais do que táticos ou estratégicos. Isto acontece porque:
- Demorará algum tempo até que você desenvolva uma visão tão analítica dos dados a ponto de identificar diretrizes estratégicas em relatórios simples (e não há nada de errado com isso; a experiência vem com a prática); e
- Você começará a perceber que são as pequenas coisas do “dia-a-dia” que geram os resultados mais impactantes . Lembra do case de e-mail marketing do Obama, onde com títulos simples ele angariava milhões em doação para a sua campanha? Pois é, tem muito a ver com isso: pequenas coisas causam grandes mudanças.
To Do List: Criando nosso plano de ações
Agora que você já classificou seus insights em níveis operacionais, táticos ou estratégicos, é hora de documentarmos nosso plano de ações.
Mais do que simplesmente escrevermos o que precisamos fazer, nós precisamos pensar em como concretizaremos isso. Uma das formas mais simples de fazer isso é através da já famosa técnica S.M.A.R.T. Não vou me estender no assunto, mesmo porque já falei sobre a técnica no meu artigo sobre Planejamento de Marketing, mas, resumindo, caberá a nós, enquanto gestores, estabelecer ações específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo de entrega.
Vamos a um exemplo:
Insight: Nossos últimos posts não estão sendo indexados direito no Google, prejudicando nosso desempenho orgânico.
**Nível: **Operacional
**Hipótese: **Não estamos fazendo o dever de casa no que diz respeito ao SEO
Plano de ação: Avaliar como estão nossos 3 últimos conteúdos em relação ao SEO e entregar um parecer técnico em 2 dias, identificando se:
- Colocamos “noindex” por acidente;
- Os posts não estão com bons links internos;
- O robô do Google está com dificuldades de rastreamento;
- Há instabilidade no servidor;
Checklist S.M.A.R.T.:
- É específico? Sim.
- É mensurável? Sim.
- É alcançável? Sim (se eu possuo conhecimentos técnicos para tal);
- É relevante? MUITO!
- Tem prazo? Com certeza.
Feito!
Por fim, este é apenas o primeiro passo!
Sim! Se você chegou até aqui e pensou “Ufa!”, lamento te desapontar: nada disso basta para transformar o seu negócio DE VERDADE.
Dados são imprescindíveis para qualquer negócio sério e já demonstramos isso aqui, mas apenas ter uma tarefa fixa na pauta para analisá-los não basta. O que precisamos, como já falei em outro texto, é desenvolver em nossos negócios uma cultura de métricas, de sermos “data-driven”, onde orientamos nosso crescimento pelos dados e oportunidades que identificamos com eles.
Então, se você quer começar a trabalhar desta forma na sua empresa, baixe o nosso modelo de Plano de Ações, onde eu resumi todo este conteúdo e desenvolvi um framework onde você poderá transformar seus dados em insights, e insights em ações que melhoram nossos resultados de forma prática!
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Autor do Post: Edu Costa
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