A diferença entre Google Analytics, Mixpanel e Aidax
O que você irá aprender?
“Qual a funcionalidade mais usada no meu produto?”
“O que esse usuário fez dentro do meu app antes de se desinstalar?”
“Qual o padrão de comportamento dos meus usuários mais engajados? E dos menos engajados?”
Se você cuida de um produto digital (web app, EAD, intranet ou aplicativo mobile), esse tipo de pergunta faz parte do seu dia-a-dia.
Para obter a resposta, você com certeza teve que pedir para um desenvolvedor tirar essas informações diretamente do banco de dados para você analisar e cruzar com dados do Google Analytics.
Esse tipo de informação é chamado de Métrica de Comportamento. O Google Analytics é bem limitado aqui. Ele até consegue trackear esses eventos, mas falha em te dizer qual usuário realizou cada evento, de forma nominal. Em uma metáfora infeliz, podemos dizer que o GA consegue contar os bois, mas falha em nomeá-los.
Plataformas como Mixpanel e Aidax surgiram para suprir essa demanda no mercado. Elas são categorizadas como Event-based Analytics (Analytics Baseados em Eventos, em bom português).
1. Dados granulares x Dados de amostragem
O Analytics trabalha com amostragem. Ou seja: ele não te indica qual usuário interagiu com seu site. Se você tem uma plataforma digital, é crítico que consiga enxergar essa apoteose de dados de forma mais detalhada e granular, usuário por usuário.
2. Segmentação avançada
A partir da captura granular desses eventos, você consegue segmentar seus usuários. Exemplo: você quer ver quais usuários se cadastraram, usaram seu produto por 3 dias e depois não voltaram mais. Através de filtros, estes Analytics baseados em eventos exibem quais usuários se enquadram no perfil, permitindo que seu time de marketing entre em contato com eles e crie ações personalizadas.
3. Funil Retroativo x Funil Cronológico
No Google Analytics o funil é cronológico. Ou seja, ele só começa a captar informações a partir do momento em que é criado. No Aidax você consegue configurar funis através de informações captadas no passado, enriquecendo o processo de análise.
4. Gatilhos baseados em eventos
Normalmente, analisamos o GA e depois utilizamos outra plataforma para disparar e-mails ou criar um fluxo de automação de marketing. No Mixpanel, por exemplo, você consegue notificar usuários específicos de um segmento, através de e-mail ou push-notifications. Tudo no mesmo lugar.
5. Dashboard white-label
Essas informações valiosas (eventos, segmentos, funis) podem ser exibidas através de uma API, que você pode acoplar em qualquer parte do seu produto. Por exemplo: você quer exibir no Painel Admin do seu cliente informações sobre o comportamento dos usuário no site dele. Com o Aidax, é fácil puxar esses dados captados e exibi-los de forma elegante, independente da linguagem de programação.
Quando saímos do GA, percebemos que o atributo mais precioso do visitante é, de fato, o e-mail. Isso abre portas para um sem-número de integrações e ações personalizadas para converter e reter este usuário.
No entanto, vale lembrar que esses Analitycs são focados em produtos digitais. É um exagero utilizá-los em sites mais simples, focados apenas na captação de leads.
Como regra, costumamos brincar que Analytics Baseados em Eventos são apenas para sites que tem uma área com “Login e Senha”. É nesse contexto que você poderá fazer as perguntas que citamos no começo do texto. E, se puder investir, terá uma ferramenta robusta que te dará as respostas.
Autor do Post: WILLIAN SERTÓRIO
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