O que é First Party Data?

Fala aí analítica e analítico de plantão, belezinha?


Se você já ouviu falar sobre cookies e como eles ajudam as empresas a entender o que fazemos online, é hora de conhecer uma alternativa ainda mais poderosa: o First-Party Data.

Esse método de coleta de informações não depende apenas de um navegador, como o Chrome, e traz mais confiança e controle para as empresas. Vamos explorar juntos como essa mudança está transformando a maneira como as empresas lidam com dados e o que isso significa para o futuro da nossa experiência online.

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O que é First-Party Data?

O conceito de First-Party Data, surge como uma peça-chave nesse cenário atual. São informações que uma empresa coleta diretamente, seja por meio de suas campanhas de marketing, ferramentas de monitoramento de sites, pesquisas ou outras fontes internas.

Uma das características marcantes do First-Party Data é sua origem nos domínios da própria empresa. Diferentemente de dados de terceiros, que são adquiridos de fontes externas, o First-Party Data é gerado internamente. Essa abordagem confere confiabilidade, precisão e controle direto sobre os dados coletados.

Importância de First-Party Data?

Ao longo dos anos, vimos o aumento do uso de cookies de terceiros para mensuração e audiência. No entanto, mudanças regulatórias, como a LGPD, e restrições tecnológicas, como o bloqueio de cookies de terceiros pela Apple no iOS 14, provocaram uma transformação no cenário.

O Google, por exemplo, anunciou o encerramento do rastreamento de cookies de terceiros da seu navegador Chrome, forçando o mercado a repensar suas estratégias de dados.

Essas mudanças tornam mais desafiador medir e identificar usuários, resultando na ascensão dos "walled gardens", onde plataformas criam suas próprias óticas de análise de atribuição.

Nesse contexto, o First-Party Data ganha destaque. Empresas agora buscam investir em capacitação para coleta, propriedade e gestão de seus próprios dados. Esse movimento promove uma maior autonomia e reduz a dependência de dados de terceiros.

Para muitas organizações, a transição para uma estratégia centrada em dados de primeira parte é crucial. Isso envolve entender a jornada do cliente por meio da análise de dados internos, capacitando-se para modelar comportamentos sem depender exclusivamente de cookies de terceiros.

Uma das empresas que podemos citar, é o Banco Itaú, por exemplo, que adota uma abordagem combinada com três pilares: plataforma (utilização de uma plataforma de analytics conectada à automação de marketing), pessoa (capacitação, modelo de trabalho e relação com o cliente) e processos (testes, medição, automação e dados). Falamos sobre isso no podcast “Digital Analytics no Itaú, confira abaixo:

Conclusão

Em resumo, o First-Party Data emerge como um recurso valioso em um cenário pós-cookies de terceiros. A compreensão e a utilização eficaz desses dados tornam-se essenciais para empresas que buscam navegar no oceano complexo e em constante transformação dos dados.

Confira mais informações sobre o fim dos cookies e first party data no episódio 147 do podcast Analytics Talks.

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